segunda-feira, 24 de outubro de 2011


Esse mar de águas verdes cristalinas, está me convidando para um mergulho!
Que maravilha!
Poder mergulhar, me soltar, aprofundar....é o mar da minha vida!

Como é bom poder me soltar e ter a certeza  de que as águas vão me levar e me guiar no caminho que eu desejar!

Não adianta remar contra a maré, é preciso aprender a confiar!

E eu me solto e me entrego de corpo e alma, porque a vida me quer e eu, cada vez mais desejo a vida em sua plenitude!
Porque eu mereço!

Cacilda Zeraik.

As palavras estão brotando
pulando feito pipoca
aqui dentro de mim!

Elas saltitam alegres na minha cabeça
e escorregam para minha caneta,
bailando soltas nas linhas do meu papel!

Venham palavras, venham!
Sejam bem vindas!

Me ensinem a ser livre!
Me ensinem a dançar, a sorrir e a amar!

Porque é assim que agora é a minha vida.
Um eterno fluir de pensamentos, palavras e desejos,
carregados da mais deliciosa sensação de liberdade e paz!

Venham palavras, venham,
porque eu também as quero!

Cacilda Zeraik

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Desatando os Nós


Que tal a gente tomar coragem para desatar os nós que amarram nossas vidas?



Pelo menos, podemos tentar. Não vai ser fácil...


Sabemos que hábitos são verdadeiros "nós cegos"...


Não se sabe onde começam nem como terminam.


Atrás dos hábitos se escondem nossas verdadeiras carências afetivas.


E os hábitos que foram criados para compensá-las, acabam por nos impedir de que as enxerguemos com clareza.


Que nó danado!!!


Aí, a pessoa se apressa, faz aquele regime maluco e consegue perder até a alma ... ou pára de fumar aqueles três maços de cigarros do dia, ou de beber a garrafinha escocesa da noite ...


Até se afasta daquela pessoa que só traz dores de cabeça...


Que maravilha!!!...


Mas, passado um tempo, volta tudo a ser como antes...E o nó vai ficando pior ainda!


De tudo que tenho visto, o mais interessante e simples a seguir é a


Receita do Nenê:


Acordar cantando...



Espreguiçar-se bastante, antes de se levantar da cama...


Pegar todo dia o solzinho da manhã, de preferência, acordando mais cedo para uma caminhada sem pressa...


Mostrar que quem a gente ama é muito importante para nós...


Pedir colinho, sempre que possível (às vezes, a gente tem que dar também).


Beber muita água e fazer muito "xixi"


Fazer primeiro, para receber depois: Muito dengo e carinho...


Confiar e amar quem a gente ama, cada vez mais...


Ignorar todos os chatos que não gostam de criança, de flor, de carinho, e de nós...


Dar atenção a todos que se aproximam de nós, mesmo a quem acabamos de conhecer.


Adorar ouvir o que as pessoas (que a gente ama) falam e respeitar o que fazem...


Sorrir para todos e para a gente mesmo...


E rir, rir, mas rir muito,


sempre que não tiver motivo para chorar...


Quer experimentar??


Depois de um tempo, você vai esquecer...


Ou perguntar: Cadê o Nó??

(Texto recebido pela internet - autor desconhecido)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Gestão de pessoas é chave para o crescimento da companhia


(Texto de Flávia Espúrio - retirado do site http://www.catho.com.br/ )

   Durante muito tempo a área de Recursos Humanos foi vista como responsável apenas por contratar pessoas e emitir holerites. Mas isso deixou de ser verdade.
   Hoje, o RH conquistou status de área estratégica, fundamental para o sucesso de uma companhia.
   Trata-se, portanto, de um departamento que está vinculado ao negócio central das empresas e que influi diretamente na produtividade, gestão e lucratividade.
   É o RH que propicia a integração de estratégias organizacionais, a administração das relações de trabalho e responde pelo planejamento, desenvolvimento e coordenação do desempenho de cada colaborador.
   Além disso, cria e aplica treinamentos e metas de avaliação, mantém e gerencia a cultura organizacional, elabora planos de remuneração e mapeia as necessidades de cada equipe como forma de alavancar o negócio.
   Construir um Recursos Humanos forte vai além da simples administração de processos internos. É um parceiro estratégico, que antecipa tendências e valoriza os funcionários com o objetivo de inovar.
   Cursos, palestras, integração, formação de líderes, alinhamento sobre a cultura empresarial são fundamentais para o desenvolvimento de todos.     
   Quando Mudar é Preciso - se uma companhia altera, por exemplo, seu posicionamento estratégico para aumentar os negócios e expandir a atuação no mercado, ela terá de se reinventar.
   Com isso, os funcionários também terão de mudar a maneira de trabalhar. Nesse ponto o RH é essencial e tem um grande desafio pela frente: remodelar seu padrão a partir de novas missão, visão e valores corporativos, integrar as áreas, aplicar treinamentos, revisitar o perfil de contratação, entre outros.   
   Uma solução encontrada pelo Recursos Humanos da Aon Affinity Latin America foi criar o Programa Educação Corporativa, que gera conhecimento e difunde a cultura corporativa para formar uma equipe que suporte o modelo de negócio da companhia.
   Ao todo foram oferecidos aos funcionários quase 5 mil horas de treinamento até agosto de 2010.Por meio da capacitação e gestão de pessoas, a companhia cresce e se desenvolve de maneira organizada e prática, mantendo dentro de casa funcionários satisfeitos.
   Além disso, a assertividade, comunicação e transparência passam a ser evidentes e a busca por um modelo de atuação para maximizar o crescimento e enfrentar a concorrência são constantes.
   Podemos ver que para atingir as metas as companhias devem necessariamente estabelecer uma inter-relação com os funcionários para o seu total bem-estar e desenvolvimento.
   Por isso, o esforço de capacitação e o acompanhamento da performance de cada um é indispensável, refletindo, ainda, em promoções internas. Assim como ocorreu na Aon Affinity: 45% das vagas foram preenchidas apenas no 1º trimestre.
   O novo objetivo da empresa será replicar o Programa Educação Corporativa para os outros cinco países da América Latina onde atua. Porém, o maior desafio de todos sempre será manter a satisfação, o desenvolvimento e o bem-estar do ativo mais importante de qualquer companhia – as pessoas.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011



ANTÍDOTOS CONTRA A DEPRESSÃO



Os psicoterapeutas recomendam estas 13 atitudes, entre outras, para colocar as emoções nos eixos:


1. Conte seus problemas a alguém de confiança.


2. Tente identificar o que a deixou mal.


3. Procure apoio psicológico ou outro tratamento apropriado ao seu caso.


4. Evite combater a depressão com bebidas alcoólicas ou outros sedativos que não sejam receitados pelo médico.


5. Faça algum trabalho voluntário – está comprovado que ajudando os outros nos sentimos bem.


6. Não deixe tiranizar pelo “ eu devo “, “eu preciso “ esse tipo de pressão, se muito forte, puxa a gente pro fundo do poço.


7. Tente afastar as coisas negativas – se não gosta do seu trabalho, por exemplo, procure mudar.


8. Pratique atividades que distraiam, dêem prazer e ajudem a relaxar. Caminhar é uma das melhores.


9. Não se tranque em casa – numa fase deprê, é fundamental conviver com outras pessoas.


10. Pratique meditação para diminuir a ansiedade.


11. Experimente diversificar amigos e círculos sociais.


12. Dedique mais tempo a cuidar de você.


13. Tenha um objetivo prazeroso a curto prazo – como viajar nas férias – e pense nele sempre que começar a ficar pra baixo.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011


Girassóis e Miosótis


O girassol é flor raçuda, que enfrenta até a mais violenta intempérie e acaba sobrevivendo.
Ela quer luz e espaço e sai em busca desse viver com o sol, e por isso é forte.
Já o miosótis é plantinha linda,
 mas que exige muito mais cuidado.
Gosta mais de estufa. O girassol se vira... E como se vira!
O miosótis quando se vira, vira errado.
Precisa de atenção redobrada. Há filhos girassóis e filhos miosótis.
Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda.
As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas,
tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.
Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção.
Todo cuidado é pouco diante deles.
Reagem desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais,
ou às vezes, mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados.
Eles estão sempre precisando de cuidados.
O papel dos pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor,
incentiva ou poda na hora certa.
De qualquer modo fique atento.
Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho...
E não proteja demais os seus miosótis.
As rédeas permanecem com vocês... Mas também a tesoura e o regador.
Não negue, mas não dêem tudo que querem:
a falta e o excesso de cuidados matam a planta.
Autoria de José Fernandes de Oliveira ("Pe. Zezinho”) / postado no blog nossapedagogia.blogspot.com

quarta-feira, 5 de outubro de 2011





Pare de esperar
E sinta o seu Aqui e Agora
Para de falar,
E escute o seu Coração
Pare de Buscar,
E fique feliz com o que Tem
Pare de fazer,
E deixe as coisas acontecerem
Pare de insistir,
E deixe o rio caminhar por si
Pare de duvidar,
E assuma o que você crê
E dê força para si mesmo

(Luiz A.Gasparetto)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A vitória do otimista


"A primeira e melhor vitória é conquistar a si mesmo." (Platão)

inflexibilidade

 

INFLEXIBILIDADE  

( Do meu livro "Pedaços de Auto-conhecimento")



"Quando digo não é não.
Quando digo sim, é sim.
E ponto final.
Coloquei-me aqui neste pedestal,
E daqui não saio.
Daqui de cima vejo todo mundo.

Muitos mudaram seus caminhos,
são uns loucos,
menos eu que continuo aqui.

Muitos sorriram, outros choraram, alguns até cantaram,
mas eu sou forte e continuo aqui.

Muitos deles até perdoaram e alteraram suas convicções,
mas que fraqueza!!!!
Mas eu não....Eu continuo aqui!!!
Alguns quiseram me levar também,
mas daqui eu não saio.
Daqui eu controlo tudo e todos.

Irredutível...( irracional, escravo, inseguro, imaturo).

Continuo aqui....apegado  aos meus (pré) conceitos,
meus dogmas, enraizado em mim mesmo,
avesso às mudanças,
ao aperfeiçoamento,
ao desenvolvimento.

Continuo aqui...
Enquanto eles...
Ah!!! Esses loucos....

Cantam,
dançam,
 vivem,
perdoam,
mudam,
choram,
se encantam,
contemplam,
 vivem...
e olha...até sorriem!!!!!"


Quantas vezes adotamos uma postura inflexível diante dos problemas, diante das situações, diante da vida.
Será medo da mudança, de enfrentar o novo, medo dos desafios, medo de errar ?
Medo de mostrar para os outros que nem sempre sabemos tudo e mais ainda...medo de enfrentar nossas dificuldades e nossa real situação?
O que queremos esconder quando estamos sendo inflexíveis?
As pessoas muito inflexíveis normalmente são tensas fisicamente, propensas a sentir dores musculares e têm grande dificuldade de alongar o seu corpo, de se soltar e se expor.
Quando tentamos a todo custo manter uma determinada posição ou situação, estamos talvez remando contra a maré, indo contra o que a vida nos reservou e essa luta constante nos causa dor e cansaço.
         Podemos aprender a nos soltar mais, a pensar em novas possibilidades, a aceitar mais as posições das outras pessoas.
       Podemos nos colocar em uma postura de mais leveza e menos resistência e exercermos assim a  humildade por saber que não somos nós os centros controladores do Universo e sim, somos uma engrenagem que atua em conjunto com uma dinâmica maior de Força e Desenvolvimento.

         Para Refletir:

       1. Que atitudes eu costumo ter que demonstram minha inflexibilidade??   
         
          2. O que eu posso fazer para me tornar uma pessoa mais leve, mais   
        flexível? 
          3. Adotando uma postura mais flexível, qual será o reflexo em meu dia
        a dia, meu trabalho e meus relacionamentos?

            “ Tirar o peso da rigidez de seus atos é permitir-se saborear
cada minuto de sua existência “   

Abraços, Cacilda.       

Lições de um retiro Budista para o ambiente corporativo.





(Artigo retirado da Revista T&D- www.rtd.com.br de autoria de CARLOS LEGAL - www.legalas.com.br)



Recentemente, me internei por seis dias num Templo Budista para participar de uma vivência monástica e meditação. Por vários motivos, a experiência foi sensacional. Em tempos de sucesso de obras como o Monge e o Executivo, vivenciar a rotina intensa e austera de um monastério me fez enxergar aspectos mais profundos da liderança e da convivência numa organização. Essa percepção me fez concluir a importância de cada membro engajar-se num objetivo e conduta únicos através de valores coletivos. Cooperação, comunicação, organização, ética, eficácia e liderança, foram percebidas por outro ponto de vista, ampliando significativamente meu repertório frente a assuntos tão familiares ao ambiente corporativo.

Uma experiência como essa nos leva a uma profunda reflexão intima. Não se trata de melhorar-se apenas como líder, mas de ampliar-se como ser humano e incluir-se como apenas mais uma peça na engrenagem organizacional. Vejo essa postura como a essência do que chamamos hoje de liderança servidora. Num ambiente como este, somos incitados à co-responsabilidade, inspirados por uma ética que se revela por um compromisso natural para uma convivência equilibrada, longe de conveniências superficiais, numa disciplina e pragmatismo, às vezes, desconcertante para os nossos padrões. Não há espaço para egocentrismos e seus desdobramentos. Quando se revelaram no perfil de um ou dois participantes mais desavisados, foram imediatamente extirpados pela Mestra responsável, com uma implacável assertividade e ternura impossível de resistir. Apesar de sugerir uma visão e um posicionamento bastante interessante para a vida prática, por questões óbvias, não entrarei na filosofia budista, me concentrando em partes da experiência organizacional.

Gestão do Tempo: Apesar da agenda ser bastante intensa (atividades das 6h às 22h), havia um tempo pré-determinado para cada atividade, inclusive o descanso. Quando não concluíamos certa tarefa no tempo previsto, tínhamos que abandona-la, pois a prioridade passaria para outra atividade pré-determinada pelo programa. Isso exigia do grupo uma constante adequação da forma como realizavam suas tarefas ao tempo disponível para sua execução. Toda agenda deveria ser cumprida, sem exceções. Não permitir invadir o tempo de outra tarefa e definir as prioridades no momento é fundamental. O foco ajuda a realizar cada tarefa bem feita e num tempo reduzido.

Liderança: Apesar do rigor e disciplina intensos, havia por parte da liderança, um cuidado e compromisso com o progresso de cada participante. Não havia nenhum tipo de paternalismo, mas um interesse pela pessoa. Ao contrário do que muitos imaginam, o pensamento Budista sugere uma postura bastante pragmática diante de qualquer desafio. Objetividade, percepção ampliada, equilíbrio emocional, determinação, disciplina, tolerância, compaixão, foco e bom humor são características muito marcantes da liderança servidora, sendo possível desenvolver tais atributos por meio do treino e esforço individual.



Senso de Equipe: Para cada dia era definida uma equipe para cumprir certas atividades, como lavar os banheiros, lavar a louça, limpeza do templo, serviço de garçom, etc., todos deveriam passar pelo menos uma vez, por todas as atividades possíveis. Passando por diversos papéis, elevou-se o nível de tolerância e empatia do grupo, pois todos enfrentaram os mesmos desafios e pressões para cumprir as mesmas atividades, elevando o senso de equipe e cooperação. O senso de serviço ao outro é um valor fundamental, executar o trabalho para beneficio de todos e não apenas para ganhos individuais.

Gratidão: Uma das lições mais emocionantes foi a gratidão expressa durante as refeições. Antes e após as refeições todos acompanhavam a Dedicação dos Méritos, isto é, através de uma “oração de agradecimento” aos agricultores, cozinheiros e quem mais havia contribuído para aquela refeição estar disponível aos presentes. Tal postura e cuidado demonstra o valor e respeito que se tem por todo o “processo produtivo” de qualquer coisa que ocorra na organização.

Comunicação e Desperdício Zero: Na maior parte do tempo, não era permitido falar uns com os outros. Mas durante as refeições era imprescindível a comunicação com os responsáveis por servir e como se comunicar sem falar? Por meio de um rápido treinamento, aprendemos um sistema de códigos por meio das tigelas dispostas na mesa, sendo uma tigela para cada tipo de alimento. Se o participante recusasse certo tipo de alimento (diga-se de passagem, uma situação deselegante e aceitável somente por restrições medicas, pois as refeições eram deliciosas) não deveria tocar na tigela; aceitando-a, deveria aproximar a tigela de si. Havendo necessidade de mais alimento, a tigela voltaria para posição inicial e o “garçom voluntário”, imediatamente serviria mais. O desperdício era inaceitável, tudo deveria ser consumido e as tigelas saírem quase limpas. Isso se associa ao cuidado que cada um deve ter com o desperdício zero na organização e como a organização, a comunicação eficaz e atenção contribuem para isso.


Ética: Uma das orientações mais interessantes foi o da etiqueta, por meio da sugestão de uma postura respeitosa e elegante de se portar. Por meio dela é possível atrair e ter o respeito de todos. A maneira de andar, de falar, de portar-se sugere atitudes calmas e suaves visando invadir o mínimo possível o espaço alheio, cultivando a discrição e o respeito. Sugerem esse mesmo conjunto de atitudes ao solucionar um problema ou tomar uma decisão, sem alardes e exageros, buscando uma forma apropriada de lidar com situações e pessoas. Acreditam que a pessoa que possui tais atributos gera confiança e contribuem para a ética e a moralidade.

Por meio dessa experiência, pude aprender que nosso processo de aprendizado envolve a ampliação de repertório e abertura de novos caminhos, talvez mais internos do que externos, para se alcançar a tão necessária excelência pessoal e organizacional.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sorriso e Gratidão!



Sempre que saio para caminhar, noto uma característica comum a quase todas as pessoas que encontro pelo caminho: a maioria delas está muito séria e não dá ao menos um sorriso!
Muitas caminham de cabeça baixa, outras de sobrancelhas franzidas, com verdadeiras expressões de preocupação. Se me arrisco a dar um sincero bom dia, percebo um grande ar de desconfiança, como quem pensa: “eu nem te conheço”! Alguns poucos retribuem encabulados, mas a grande maioria continua caminhando impassível, totalmente insensível a um pequeno gesto de cordialidade.
É incrível como o sorriso perdeu-se do rosto da maioria das pessoas. Se repararmos bem, não só no percurso da caminhada, mas no supermercado, na feira, nos bancos, no ponto de ônibus, nos corredores dos shoppings, por todas as partes, parece que as pessoas estão pressionadas por tantos problemas sociais, pela violência, os conflitos, pelas dificuldades financeiras e de relacionamentos e trazem este reflexo estampado no rosto.
Mas não podemos entregar os pontos! É preciso que façamos algo!
Já pensaram que somos todos como uma pedrinha jogada num lago? Assim que ela é arremessada, forma círculos que se multiplicam e se espalham por uma grande superfície. Da mesma forma, tudo aquilo que pensamos, falamos e fazemos tem esta mesma força de propagação, atingindo as pessoas a nossa volta e consequentemente nosso planeta.
Acredito que devemos pensar sobre o que temos propagado a nossa volta, se sorrisos, gratidão e palavras de confiança ou se, ao contrário, “cara fechada”, reclamação e pessimismo.
Algumas pessoas ao colocarem a cabeça no travesseiro mal conseguem dormir, preocupadas com sua vida, seus empregos, e com o futuro de seus filhos.
Mas talvez seja porque ela mesma coloque dentro de sua casa e de sua mente motivos para temer, quando, ao acordar já liga o noticiário e assiste repetidamente, durante todo o dia, as mesmas noticias que propagam a violência, o medo, as catástrofes.
Lê os jornais e comenta estas mesmas noticias com amigos e faz desse o assunto principal no almoço com a família.
Assim fica difícil ter uma noite tranqüila, pois colocou em seu dia uma carga muito grande de informações negativas! Eu não acho que precisamos nos alienar, é claro que precisamos estar “ligados” ao que acontece no mundo, mas acima de tudo, precisamos ser seletivos!
A TV também oferece programas educativos e descontraídos, os jornais e revistas noticiam avanços científicos, mostram entidades que se formam a cada dia, justamente buscando fazer algo de concreto para modificar esta dura realidade. Existem milhares de livros que nos trazem palavras de encorajamento e força, mas precisamos nos dispor a lê-los!
Percebem que sempre temos o poder da escolha? E são justamente nossas escolhas que determinam o tipo de “ondinhas” que propagamos em nossas vidas!
Devemos perceber que quando aprendemos a escolher características positivas para trazer às nossas vidas, temos condições de ser mais gratos!
A gratidão é elemento fundamental para que o ser humano se desenvolva em sua plenitude.
Com certeza temos muitos motivos de alegria e contentamento, mas é preciso notá-los em nossas vidas e dar-lhes o devido grau de importância, ao invés de relegá-los a ultimo plano, como normalmente fazemos!
Aqui vai uma sugestão: Pegue um caderninho e anote nele todos os dias, algo de bom que te aconteceu, por mais simples que seja.
Talvez um sorriso sincero, um abraço acolhedor, uma paisagem que chame a atenção. Provavelmente vai perceber que o que te faz bem são coisas simples, como um picolé de limão numa tarde quente, o abraço do filho que vai para a escola e a suavidade de um toque carinhoso.
Mas esta percepção é que faz toda a diferença e nos proporciona a possibilidade de colocar um sorriso no rosto e espalhar ondinhas de alegria e esperança!

Um abraço,

Cacilda Zeraik

domingo, 2 de outubro de 2011



É preciso coragem...

Para olhar-se com os olhos da verdade retirando as máscaras e os enfeites que por tanto tempo nos fizeram acreditar sermos outra pessoa.

Foram tantos papéis que já representamos, que acabamos por nos confundir com os próprios personagens! 

Mas chega um momento em que é preciso ter coragem.

É preciso buscar dentro de nós e contactar nossa verdadeira essência que é Luz, essência Divina!

É preciso coragem para se libertar e simplesmente ser e fluir com a vida!

Como é bom ter coragem!

Cacilda.  

SOLIDÃO



Solidão.
Por definição, estado do que se encontra ou vive só, isolamento.


Vamos refletir....quantos de nós sente este estado interno de solidão e de vazio, mesmo quando cercado por pessoas, mesmo com estabilidade profissional e financeira, mesmo que tenha o carro do ano, que tenha feito a viagem tão esperada, etc etc etc.


Solidão normalmente tem a ver com distanciamento de mim mesmo, distanciamento da minha essência.


Normalmente quando estou em solidão, sinto-me abandonado, rejeitado, não amado, carente.


E pra aplacar este vazio, procuro várias formas de preenchê-lo: trabalhando muito, comendo demais, correndo sem ter tempo pra nada, usando álcool em demasia, as vezes drogas...


Então tenho que me perguntar:" em que ponto da minha vida tenho me abandonado, me rejeitado, não tenho me amado nem me dado o carinho necessário?"


Com certeza descobrirei algo meu..que projeto nos outros.... E voce....o que acha deste tema, Solidão???


Abraços,


Cacilda.


Não basta saber, é preciso também aplicar; não basta querer,
é preciso também agir.
(Goethe)

sábado, 1 de outubro de 2011

Afetividade


Hoje deixo aqui um tema: AFETIVIDADE.

Acho que estamos vivendo num tempo em que é necessário, até mesmo urgente, resgatarmos a nossa afetividade.

A maioria de nós tem muita dificuldade em expressar sentimentos, abraçar, falar de forma carinhosa, cuidar com amor.

Parece que demonstrar afeto ficou "fora de moda", que perceber as coisas simples da vida ficou "careta"...mas daí no final do dia vem aquela sensação de vazio.

Por que será que é tão dificil falarmos e acima de tudo, demonstrarmos nosso amor pelas pessoas??

Pra mim é porque nos distanciamos de nós mesmos...de nossa "essência" que é puro amor!

E voce, o que acha?
Aguardo a sua opinião!

Abraços,

Cacilda.